13 de maio de 2019

Carinho postado por Aline Zuque. às 17:06

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Deixa eu falar uma coisa pra você, dessas coisas que a gente escuta e nem acredita. Deixa eu falar, que sua visita no meu peito chegou devagar, de uma maneira tão sutil que na hora nem reparei. Apresentamos nossos sorrisos e uma leveza sem pretensão de nada. E ali, bem no meio da estrada, a testemunha de tudo que nascia parecia guardar segredo nas estrelas daquela noite. Nosso contato, vez ou outra, foi colorindo minhas vontades, foi conduzindo minhas verdades até a porta da sua casa, até que tudo se abrisse para nós: nossos sonhos e segredos, nossos medos, indagações e desejos. E sabe, quando a gente tá junto é tão bonito. Você me olha tão fundo que parece querer achar o desenho das constelações dentro da minha alma. Você acordou em mim inspirações amareladas com o tempo. E hoje, todo esse sentimento, essa fome de nós nos justifica um pro outro, dentro das nossas esperas e desesperanças, das nossas crenças e da dança das cadeiras que o destino fez ao nos escolher bem na hora que para a música. Sentamos calmamente no colo da sorte. E a música voltou a tocar. Por dentro, por fora, pela voz, pela nossa vez de sermos nós, construídos com nossos recomeços, definidos pela melhor chance que o calendário trouxe até hoje. Somos um dia de cada vez. Com uma paciência e urgência ao mesmo tempo. Com uma inconsequência calculada de nos fazermos plenos. Como uma prece dita baixinho no ouvido do acaso. Como um caminho longo que se faz o mais perto quando o assunto é saudade. Somos. E somos tão grandes quando juntos que, se separados sua energia ainda circula dentro de mim: pelos poros, pelos suspiros, pelo som. Tudo nosso tem o dom de nos descrever com beleza. Tudo nosso é tão sagrado que, quando misturados temos vertigem de sentimento: pelas alturas que chegamos em segundos somente num abraço. E vou deixando esse sentir ir passeando por dentro e ocupando todos os espaços que eu nem sabia que existiam por aqui. Deixa eu falar uma coisa pra você? Somos o melhor encontro de almas que minha calma já testemunhou nessa vida. E se algum dia, a poesia nos pegar pela mão e virar música, nossas despedidas de tudo o que não nos acrescenta serão permanentes. E se a música pegar carona na poesia e virar melodia, todo o mundo que nos espera vai assinar seu nome do lado do meu. Somos hoje o que temos. Mas somos também, tudo o que já nos pertenceu.
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